Ainda dói e ainda é difícil. A fase de transição e a busca de uma saída mexe em muitas feridas. O medo muitas vezes é uma “auto-proteção” que desenvolvemos no intuito de nos protegermos do que nos aflige. É cômodo. A gente se acostuma a isso e quando queremos superá-lo, precisamos sair da zona de conforto. Estou progredindo com o carro, mas ainda não tenho segurança para sair sozinha, tenho medo de perder o controle e machucar alguém. Essa transição é dolorida, mas é necessária para que a vida não fique estagnada. Andei refletindo novamente sobre o sentido da vida e pensei sobre o que escrevi no 1º post – Será que as pessoas não se dão conta? Será que elas não percebem que trabalhar até as 18h, chegar em casa e mal ter tempo para nada, e no dia seguinte estar lá às 7h novamente... não se aproveita nada. Eu não acho que o trabalho dignifica o homem, quem inventou o trabalho não tinha o que fazer (heuheueh). Mas talvez eu pense isso pq não estou satisfeita com o meu, quem sabe quando eu trabalhar em algo que goste, mude de idéia. Mas não consigo ver sentido nisso... é a questão de sobreviver e não viver. Pode ser utopia, mas meu ideal é tão diferente do que existe que fico a pensar em como as pessoas conseguem ser felizes nesse tipo de sistema. Não a felicidade nas pequenas coisas (que a gente sempre tem), mas a felicidade de viver a vida em sua plenitude.
Nenhum comentário:
Postar um comentário